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O sorriso enigmático de Mona Lisa. Extremamente sutil e sem mostrar os dentes.

Poucas expressões são mais universais no ser humano do que o sorriso. Esteja no lugar mais longínquo, em uma tribo primitiva ou em uma cultura extremamente fechada, você irá se tranquilizar se receber um sorriso verdadeiro de uma pessoa.

Estudiosos dizem que ele sempre fez parte de nossa história, mas o curioso é que em imagens, pinturas ou fotografias antigas ele seja tão difícil de aparecer. Um contraste aos dias atuais, onde a mínima menção a uma foto faz os sorrisos brotarem automáticos nas faces de quantos estiverem à frente da máquina.

Na realidade, em um passado próximo, apesar de ser uma expressão que como hoje já demonstrava alegria e contentamento, não era algo educado um sorriso aberto em público, considerado expressão de loucos ou delinquentes. A própria gargalhada até hoje ilustra imagens das bruxas malvadas. Por isso vemos nas antigas fotos de família todos com expressões sérias.

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A fotografia de família era um evento. Raridade para registrar as gerações.

É comum vermos imagens antigas de damas escondendo o rosto com um leque ao sorrir.

Em meados do século XX esse quadro começou a mudar. A associação do sorriso ao bem-estar, felicidade e sucesso transformou o desejo da pessoa em ser registrada pela eternidade com uma expressão feliz.

Hoje o sorriso vai mais além. Não apenas nas fotos, mas uma pessoa sorridente passa uma imagem mais leve e agradável e abre portas como a aceitação em grupos ou mesmo em empregos.

Seja lá como siga a evolução do ser humano, será difícil mudar a aceitação do sorriso sincero em nossas imagens. Ainda bem!

Imagens: google imagens